Reflexões de Guta Stresser sobre a Maternidade e a Vida Real
Guta Stresser, uma atriz que conquistou o coração do público como a Bebel, na famosa série “A Grande Família”, recentemente se abriu sobre um assunto muito pessoal e emocional. No Dia da Grávida, celebrado em 9 de outubro, Guta compartilhou em seu Instagram um desabafo tocante sobre a sua experiência com a maternidade, ou melhor, a falta dela em sua vida real.
Com 52 anos, Guta expressou em uma postagem como a vida não lhe proporcionou a oportunidade de ser mãe. Ela escreveu: “A vida real não me deu filhos. Infelizmente. Até que tentei… ah, mas tentei!!! Mas não rolou, não nidou, não era pra ser, hoje penso.” Essas palavras ressoam com muitas mulheres que, de alguma forma, lidam com a dor e a frustração de não conseguir engravidar. É um tema que, embora muitas vezes seja tabu, afeta uma quantidade significativa de mulheres em nossa sociedade.
A atriz também refletiu sobre a relação que tem com sua personagem Bebel, que foi uma mãe dedicada e amorosa durante a série que permaneceu no ar de 2001 a 2014. “Mas a Bebel, minha personagem mais longeva e portanto a mais íntima, essa é uma super mãezona!”, disse Guta, deixando claro que, mesmo que não tenha vivido a maternidade na vida real, teve a chance de vivenciá-la através da ficção. Isso levanta uma questão interessante sobre a capacidade da arte e da atuação de nos permitir experimentar realidades que, de outra forma, poderiam nos escapar.
A Experiência da Gravidez na Ficção
Guta Stresser revelou que, apesar de não ter engravidado na vida real, teve a oportunidade de passar por uma experiência de gravidez na série. “Após muita dificuldade para engravidar, ela teve uma gravidez linda que durou os reais nove meses com direito a várias barrigas de tamanhos diferentes e uma veracidade que fez com que muitos, mas muitos brasileiros mesmo, tenham certeza que eu realmente estava grávida e o seriado usou a minha gravidez real para a personagem!”, contou ela.
Essa narrativa mostra como a televisão pode criar laços emocionais entre o público e os personagens, fazendo com que muitos acreditem que a vida do artista é igual à vida de seu personagem. Guta mencionou que muitas pessoas ficaram decepcionadas ao descobrir que, na verdade, ela não era mãe na vida real. “Ficam real decepcionados quando descobrem que não, que eu, a atriz, a Guta, não sou mãe. Ao menos de humanos nascidos de mim, não”, lamentou.
Uma Homenagem às Mães Reais e Fictícias
Decidindo transformar seu lamento em uma celebração, Guta aproveitou a ocasião do Dia da Grávida para homenagear as mulheres que realmente passaram pela experiência da gestação. Ela compartilhou uma lembrança nostálgica, um #tbt (throwback Thursday) de sua época como a mãe do ano na série, e fez questão de exaltar as verdadeiras grávidas e até mesmo as “maravilhosas falsas barrigas e partos (!) da ficção”.
- Ela destacou a importância de reconhecer e valorizar as experiências de todas as mulheres, sejam elas mães de verdade ou não.
- Guta também fez um apelo para que as histórias de todas as maternidades sejam contadas e celebradas, pois cada uma tem seu valor e suas particularidades.
Essa reflexão nos faz pensar sobre como a maternidade é um tema complexo e multifacetado. Não se trata apenas de dar à luz, mas de todas as experiências, desafios e alegrias que envolvem o ato de criar e educar uma criança. A mensagem de Guta é clara: é importante celebrar a maternidade em todas as suas formas, seja na vida real ou na ficção.
Para encerrar, Guta Stresser nos lembra que, embora a vida nem sempre siga o caminho que desejamos, isso não significa que não possamos encontrar beleza e significado nas experiências que vivemos. As histórias que contamos, seja através da atuação ou na vida cotidiana, têm o poder de nos conectar e nos ensinar sobre amor, perda e resiliência. Que possamos sempre valorizar essas narrativas, sejam elas reais ou fictícias.