Quase seca: cidade de SP registra a menor umidade relativa do ar do ano

Descalvado e o Seco Calor: Registro Alarmante de Umidade Relativa do Ar

A cidade de Descalvado, localizada no interior paulista, viveu um dia marcado por condições climáticas extremas que despertam preocupação. No último dia 11, o município registrou a menor umidade relativa do ar do ano, com um índice de apenas 4%. Essa marca é tão baixa que se aproxima dos níveis registrados em alguns dos desertos mais áridos do mundo, como o Saara e o Atacama, segundo informações do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Defesa Civil.

Um Dia de Secura e Calor

Esse dia foi um dos mais quentes e secos não só para Descalvado, mas para várias cidades do estado de São Paulo. Em Bragança Paulista, por exemplo, a umidade relativa do ar foi de 4,3%, também alarmante. A situação se agrava ainda mais quando analisamos a lista de cidades que enfrentaram níveis de umidade semelhantes. Veja alguns dos dados:

  • Descalvado: 5.78%
  • Cordeirópolis: 6.28%
  • Itapira: 6.34%
  • Bragança Paulista: 7.42%
  • Itirapina: 7.43%
  • Monte Azul Paulista: 7.58%
  • Ariranha: 8.00%
  • Barretos: 8.00%
  • Marília: 8.00%
  • Pindorama: 8.23%
  • Pederneiras: 8.44%
  • Bofete: 8.77%
  • Araraquara: 8.86%
  • Indaiatuba: 8.99%
  • Bebedouro: 9.00%

Esses índices são alarmantes, visto que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a umidade relativa do ar esteja acima de 30%. Quando os valores caem para menos de 12%, a condição é classificada como estado de emergência, o que representa um risco elevado tanto para a saúde da população quanto para o meio ambiente.

Temperaturas Extremas

Além da umidade extremamente baixa, o calor intenso também foi uma característica marcante desse dia. Em várias cidades da região, as temperaturas máximas ultrapassaram os 40°C. Por exemplo, em Paulo de Faria, a máxima chegou a 40,3°C, enquanto em Santa Salete os termômetros atingiram 39°C. Tupi Paulista registrou 38,8°C e Araçatuba, por sua vez, marcou 38,1°C.

Consequências e Riscos

As consequências dessa combinação de calor extremo e baixa umidade podem ser graves. A saúde da população está em risco, com o aumento da incidência de problemas respiratórios e outras condições relacionadas ao calor. Além disso, o meio ambiente sofre com a piora das condições climáticas, que incluem o aumento do risco de incêndios florestais, especialmente em áreas com vegetação densa.

É fundamental que as autoridades e a população em geral fiquem atentas a esses índices, buscando maneiras de mitigar os efeitos do calor e da seca. Medidas simples, como a hidratação adequada e a busca por locais frescos, podem fazer uma grande diferença.

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Para mais informações sobre como a seca e o calor estão afetando o estado de São Paulo, acesse os links abaixo:

Sob supervisão de Thiago Félix