Criança é ‘trocada’ e levada de creche por desconhecida: “Fiquei em choque”, relata mãe

Mãe Relata Experiência Angustiante ao Buscar Filho em Creche

Imagina só a cena: você chega na creche, ansiosa para buscar seu pequeno, e o funcionário lhe diz que ele já saiu com uma babá. O problema? Você nunca contratou uma cuidadora. Essa foi a realidade de Filira Azevedo, uma mãe de 28 anos que vive em Porto Belo, Santa Catarina. Em entrevista ao Terra, ela descreveu o momento como um verdadeiro choque. Apesar do susto, felizmente, a criança foi devolvida em segurança. Contudo, a história não para por aí, e a família está em busca de esclarecimentos e pensa até em acionar a Justiça.

O Dia do Incidente

Era uma sexta-feira, dia 12, e Filira chegou à creche municipal NDI Clube do Cebolinha por volta das 17h05. Ao se aproximar, o porteiro informou que seu filho já tinha ido embora com uma babá. Inicialmente, Filira pensou que era uma brincadeira, mas logo a realidade a atingiu como um balde de água fria, e suas pernas ficaram bambas. “Fiquei paralisada”, ela relatou, descrevendo a sensação de medo e desespero ao perceber que a situação era real.

O Que Aconteceu?

Ao entrar na escola para confirmar a informação, a mãe se deu conta de que seu filho realmente não estava mais lá. O que ocorreu, segundo a versão da escola, foi que uma babá, conhecida por cuidar de outras crianças que frequentam a creche, foi buscar um menino com o mesmo nome que o filho de Filira. Na confusão, as professoras acabaram entregando a criança errada. Assim que perceberam o engano, a babá foi acionada de volta à escola para devolver o menino. Ao chegar, o pequeno correu para os braços da mãe. “Ele veio solto no carro, e eu só consegui pensar no pior”, contou Filira.

Reações e Sentimentos

Filira ficou indignada com a situação. “A professora poderia, no mínimo, ter me ligado”, desabafou. E não é para menos! Ela havia deixado claro, na matrícula, que apenas ela, seu esposo ou os avós tinham permissão para retirar o filho da creche. Em um vídeo que postou nas redes sociais, Filira expressou sua preocupação com a segurança dos filhos nas creches. “Com tanta maldade acontecendo, a gente pensa que está deixando nossos filhos em um lugar seguro. E se eu chegasse e ele não estivesse lá, mas com uma pessoa que nunca vi na vida?”, disse ela, ressaltando a gravidade da situação.

A Decisão Difícil

Depois desse episódio, a mãe decidiu transferir seu filho para uma creche particular. “Não era um gasto que eu tinha planejado, mas não dá para deixar ele lá. Foi muita negligência”, explicou. Ela também compartilhou que seu filho, que se comunica bem e já forma frases complexas, estava assustado depois da situação. “Quando chegamos em casa, eu desabei. Comecei a chorar. Fiquei paralisada, pensando em tudo de ruim que poderia ter acontecido”, revelou.

Falta de Respostas

Após o incidente, Filira esperava um retorno da Secretaria de Educação ou da creche, ao menos com um pedido de desculpas. No entanto, isso não aconteceu. Em vez disso, ela teve que buscar respostas por conta própria. Em mensagens trocadas com a secretária de Educação, Adriana Schimiguel, Filira questionou sobre as providências que seriam tomadas. A resposta foi vaga, levando a mãe a acreditar que a situação não estava sendo tratada com a seriedade que merecia.

Próximos Passos

Além de buscar esclarecimentos, a família decidiu registrar um boletim de ocorrência e está considerando a possibilidade de entrar com um processo judicial. A prefeitura de Porto Belo foi contatada, mas até o momento da publicação, não havia se manifestado sobre o caso. O que fica claro é que essa situação levanta questões sérias sobre a segurança das crianças em creches e a responsabilidade das instituições de ensino.

Se você é mãe ou pai, o que faria nessa situação? Compartilhe suas opiniões e experiências nos comentários abaixo.