Esposa de Ramagem relata ter tido itens apreendidos antes de viagem aos EUA

Esposa de Deputado Revela Detalhes Surpreendentes de Apreensão no Aeroporto

Recentemente, um episódio inusitado chamou a atenção nas redes sociais e na mídia, envolvendo a esposa do deputado Alexandre Ramagem, Rebeca Ramagem. Ela relatou que, ao embarcar no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, com destino aos Estados Unidos, teve suas malas revistadas e seu celular apreendido. O relato foi feito através de suas redes sociais e gerou um grande burburinho entre os internautas.

O que aconteceu no Aeroporto

Rebeca descreveu a situação como uma surpresa, afirmando que foi abordada por um mandado de busca pessoal emitido pelo ministro Alexandre de Moraes. Segundo ela, durante o procedimento, todas as suas malas foram retiradas do voo e cuidadosamente revistadas, além de terem confiscado seu celular, computadores e outros itens pessoais que a acompanhavam.

“Fui surpreendida, na entrada da aeronave, por um mandado de busca pessoal expedido pelo ministro Alexandre de Moraes. Durante o procedimento tivemos todas as nossas malas retiradas do voo e revistadas, além de apreenderem meu celular, computadores e outros itens”, escreveu Rebeca em suas redes sociais. Essa situação gerou uma série de questionamentos sobre a legalidade e a motivação por trás da ação.

A justificativa de Rebeca Ramagem

Em outro momento, Rebeca argumentou que a razão para a abordagem foi, na verdade, sua relação conjugal com o deputado Ramagem. Ela afirmou que, apesar da situação desconfortável, o embarque foi autorizado porque não havia nada de irregular nas suas bagagens.

“O único e ilegal motivo apontado para essa ação é o fato de ser casada com Alexandre Ramagem. Conseguimos embarcar porque não havia nada irregular”, completou, deixando clara sua indignação com a situação.

Contexto da Situação

O deputado Alexandre Ramagem, que agora faz parte da Câmara dos Deputados desde 2023, já ocupou um cargo importante como chefe da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) entre julho de 2019 e março de 2022, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Contudo, sua trajetória política não tem sido tranquila. Ele foi condenado a 16 anos, um mês e 15 dias de prisão no contexto de um processo relacionado a uma suposta trama golpista. Em um vídeo que circulou nas redes, Ramagem afirmou que se sente “seguro” nos Estados Unidos, negando ser um foragido.

Com a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que determinou providências para a extradição do deputado, a situação se torna ainda mais tensa. Na última terça-feira (25), Moraes declarou o trânsito em julgado do caso envolvendo os réus do “núcleo 1” da trama golpista e ordenou que o nome de Ramagem fosse incluído no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP).

Repercussão e Impacto

Esse incidente não só trouxe à tona a discussão sobre a segurança nas viagens aéreas, mas também levantou questões sobre os limites da privacidade e os direitos dos cidadãos, especialmente quando se trata de figuras públicas. O fato de uma pessoa ter sua bagagem revistada e itens pessoais apreendidos por razões que podem estar ligadas à sua vida pessoal é algo que preocupa muitos.

As redes sociais fervilharam com comentários e opiniões diversas, refletindo como a população percebe essas ações. Muitos defendem que a segurança pública deve ser priorizada, enquanto outros acreditam que há um abuso de poder em situações como essa.

Conclusão

Enquanto isso, a CNN Brasil entrou em contato com a assessoria do Supremo Tribunal Federal (STF) para obter um posicionamento oficial sobre o ocorrido e aguarda retorno. A situação de Rebeca Ramagem e Alexandre Ramagem continua a se desenrolar, e o desfecho desse episódio pode ter implicações significativas tanto para suas carreiras quanto para a percepção pública sobre a justiça e a segurança no Brasil.

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