Quem vive terror do crime apoia operação, diz Zema

Apoio à Megaoperação no Rio: O Que Diz o Governador de Minas Gerais?

Na última segunda-feira, dia 3, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, do partido Novo, fez declarações impactantes sobre a recente megaoperação que aconteceu no Rio de Janeiro. A operação, realizada no dia 28 de novembro, teve como foco o combate ao Comando Vermelho (CV) e abrangeu áreas notórias como o Complexo da Penha e do Alemão. Durante uma entrevista no programa CNN 360º, Zema enfatizou que aqueles que realmente vivem sob a ameaça do crime apoiam firmemente esses tipos de ações.

A Visão do Governador sobre o Terror do Crime

Zema descreveu a situação dos moradores das comunidades dominadas pelo crime organizado como uma verdadeira extorsão. Segundo ele, a maioria da população que reside nessas áreas sente na pele as consequências da criminalidade. “A maior aprovação por parte de quem acompanhou essa operação é de quem vive lá”, afirmou, referindo-se ao fato de que as pessoas nessas comunidades enfrentam ameaças constantes e são forçadas a pagar preços exorbitantes por serviços básicos como energia elétrica, água e internet.

O Custo da Vida nas Comunidades

  • Pagamentos elevados por serviços essenciais
  • Ameaças e expulsões de suas casas
  • Pressão constante e extorsão por parte de facções

De acordo com Zema, a realidade é que essas pessoas vivem em um estado de medo permanente, o que transforma a vida cotidiana em um verdadeiro campo de batalha. Ele destacou que, para muitos, a ocupação do território por facções criminosas é mais do que uma preocupação, é uma questão de sobrevivência.

Apoio Popular à Megaoperação

A fala do governador se alinha a uma recente pesquisa realizada pela AtlasIntel, que revelou que oito em cada dez moradores de favelas no Rio de Janeiro são a favor da megaoperação. Os números são significativos: 87,6% dos entrevistados apoiaram a ação, enquanto apenas 12,1% expressaram desaprovação e 0,3% não souberam ou não quiseram responder.

Uma Necessidade de Ação

Zema acredita que é impossível enfrentar criminosos fortemente armados apenas com conversas. Ele afirmou de forma clara: “Bandido que tem um arsenal de guerra, você não o combate levando diálogo, levando rosas”. Essa declaração reflete uma convicção crescente entre os líderes políticos sobre a necessidade de ações mais incisivas contra o crime organizado.

O Consórcio da Paz

Outro ponto crucial abordado pelo governador foi a criação do Consórcio da Paz, um grupo formado por governadores de diversos estados com o objetivo de melhorar a segurança pública. Essa colaboração surgiu em resposta à megaoperação e visa unir forças no combate ao crime organizado. Zema informou que o Cosud (Consórcio de Integração Sul e Sudeste) já tinha uma atuação coordenada, e agora busca expandir suas ações para incluir os estados do Centro-Oeste, como Goiás e Mato Grosso do Sul.

Disponibilidade de Reforços

O governador deixou claro que, caso o governador do Rio, Cláudio Castro, necessite de apoio adicional, os estados estão prontos para enviar equipamentos e efetivos para ajudar nas operações. Ele descreveu o crime organizado como “o maior câncer que o Brasil tem hoje”, ressaltando a urgência da situação e a necessidade de uma resposta unificada entre os estados.

Considerações Finais

As declarações de Romeu Zema refletem um panorama complexo da segurança pública no Brasil, onde muitos cidadãos se sentem desamparados diante do avanço do crime organizado. A expectativa é que iniciativas como a megaoperação e o Consórcio da Paz ajudem a mudar essa realidade, mas o desafio permanece enorme. O apoio da população é um indicativo de que muitos desejam uma mudança e estão dispostos a lutar por um futuro mais seguro.

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