Brunna Gonçalves Responde Críticas e Revela Retaliação na Beija-Flor
A influenciadora Brunna Gonçalves, de 33 anos, usou suas redes sociais nesta terça-feira (30) para responder à entrevista do presidente da Beija-Flor, Almir Reis. Na ocasião, ele falou sobre o desligamento de Brunna do cargo de musa da famosa escola de samba do Rio de Janeiro. A situação gerou um burburinho nas redes sociais e levantou questões sobre a dinâmica entre a artista e a comunidade da escola.
No vídeo, que foi compartilhado em seu perfil no Instagram, Brunna esclareceu que não se afastou de eventos importantes da Beija-Flor, como foi insinuado. Na verdade, segundo a influenciadora, sua saída foi uma forma de retaliação pela ausência de sua esposa, Ludmilla, no casamento de Gabriel David, atual presidente da Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro) e filho do respeitado Anísio Abraão, presidente de honra da agremiação azul e branca.
Brunna, demonstrando claramente sua indignação, afirmou: “A gente entende muito bem essa retaliação toda que estou sofrendo. O motivo real, que a Ludmilla não esteve presente no casamento do ano. Eles estão tentando abafar uma coisa que não tem como abafar, amor”. A influenciadora finalizou seu vídeo com o áudio de uma entrevista onde a atriz Giovanna Lancellotti, esposa de Gabriel, expressava surpresa com seu desligamento.
Críticas e Respostas
Durante a gravação, Brunna não economizou nas alfinetadas e fez questão de rebater uma fala do presidente da Beija-Flor. Ele havia mencionado a importância de convidar mulheres da comunidade para ocupar cargos de destaque. “Ele está alegando que aqui seria muita hipocrisia não colocar meninas da comunidade. Será que não teria nenhuma menina da comunidade para fazer aquela apresentação na escolha do samba?”, questionou Brunna, referindo-se à coreografia da atriz no evento realizado na última quinta-feira (25).
O presidente da Beija-Flor, Almir Reis, não poupou críticas a Brunna em uma entrevista ao programa TV Fama, da RedeTV!. Ele afirmou que ela não estava presente na escola de samba o suficiente e que sentia falta de sua participação em eventos cotidianos, além dos momentos de glamour. “Eu preciso de gente que esteja aqui todos os dias, em todos os eventos. Não só na hora do glamour, mas no dia a dia, numa festa de comunidade, numa festa de bateria, numa festa de velha guarda. Infelizmente, devido à agenda do trabalho, ela não podia”, declarou.
Futuro de Brunna na Beija-Flor
Apesar das críticas, Almir Reis disse que as portas da Beija-Flor estão abertas para Brunna Gonçalves. Ele enfatizou que ela é uma cria da comunidade de Nilópolis e sempre torceu pela escola desde pequena. No entanto, deixou claro que a possibilidade de ela desfilar pela agremiação está vetada. “A gente gosta muito dela, ela sabe que as portas estão abertas na hora que ela quiser vir. Ela já não é muito de vir, a grande verdade é essa. Mas a hora que ela quiser, as portas estão abertas para ela. Mas para desfilar, não”.
Reflexões Finais
A situação envolvendo Brunna Gonçalves e a Beija-Flor ilustra bem como as relações dentro das escolas de samba podem ser complexas e cheias de nuances. A pressão da comunidade, as expectativas e as interações pessoais muitas vezes moldam a experiência de artistas e influenciadores. O Carnaval é uma celebração da cultura brasileira, mas também pode ser um campo de batalha emocional e político. E, claro, a presença ou ausência em eventos pode ter um peso imenso quando se trata de reputação e aceitação dentro dessas comunidades.
É interessante observar como Brunna se posicionou e expressou sua indignação de maneira tão clara e direta. O uso das redes sociais para se comunicar com seus fãs e a comunidade é uma estratégia eficaz, que muitos influenciadores têm adotado para manter seus seguidores informados e engajados. A resposta dela a Almir Reis e sua crítica à falta de representatividade na escolha dos destaques da Beija-Flor também levantam questões importantes sobre a inclusão e o verdadeiro papel da comunidade nas escolas de samba.