Tragédia em Anápolis: Menino de 10 Anos Perde a Vida em Acidente Elétrico

Na última sexta-feira, dia 19, uma tragédia abalou a cidade de Anápolis, em Goiás, quando um menino de apenas 10 anos, identificado como João Victor Gontijo Oliveira, morreu após sofrer um choque elétrico ao encostar em um fio energizado. O caso comoveu a comunidade e levantou questões importantes sobre a segurança elétrica na cidade.

O Acidente

De acordo com informações coletadas, o menino estava brincando com um amigo e, enquanto descia a rua, acabou encostando em um fio que, segundo a perícia, estava energizado. O fio de telefonia, que deveria estar inativo, foi energizado devido a um contato indevido com uma luminária de um poste de iluminação pública. Infelizmente, João não resistiu e foi socorrido, mas acabou falecendo.

Detalhes da Investigação

A delegada responsável pelo caso revelou que o laudo da perícia ainda não conseguiu identificar a quem pertence o fio, mas confirmou que ele estava instalado de forma inadequada. “O laudo nos informou que esse fio foi instalado de maneira incorreta no local proibido, que é na área onde fica a luminária. É proibido instalar um fio nessa área justamente pelo risco de choque elétrico”, explicou durante uma entrevista à CBN Goiânia.

Durante o atendimento, os bombeiros chegaram rapidamente ao local e encontraram o corpo de João próximo ao poste de energia. Um bombeiro que estava de folga fez o resgate, e a cena foi descrita como angustiante. O subtenente Marcus Vinícius Regina da Silva, que estava no local, relatou: “Eu vi que as pessoas estavam fechando a rua e parei para ver no que eu poderia ajudar. Percebi que era um jovem, ele estava deitado, enrolado no fio”.

Reações da Equatorial Goiás

A empresa responsável pela distribuição de energia elétrica na região, a Equatorial, emitiu uma nota lamentando o acidente. No comunicado, a companhia informou que o fio envolvido no acidente era de telefonia e estava energizado devido ao contato com a luminária do poste. A empresa também destacou que, após ser acionada, enviou equipes técnicas ao local e retirou o fio energizado como medida preventiva.

O delegado Cleiton Lobo, por sua vez, ressaltou a necessidade de investigar a responsabilidade pelo acidente, afirmando que a fiação já havia se descascado, o que a tornava invisível para quem passava pelo local. “Infelizmente, essa fiação não estava visível no local onde ele passou”, pontuou. A Delegacia de Homicídios de Anápolis (GIH) está conduzindo a investigação para identificar o proprietário do fio e apurar as circunstâncias que levaram a essa tragédia.

Reflexões sobre Segurança Elétrica

Esse incidente triste nos leva a refletir sobre a segurança elétrica em áreas urbanas. Muitas vezes, fios de telefonia e eletricidade estão mal instalados ou danificados, o que representa um risco significativo para a população, especialmente para crianças. O que podemos fazer para evitar que tragédias assim se repitam?

• Fiscalização rigorosa: É essencial que as autoridades realizem inspeções regulares em áreas urbanas para garantir que fios e equipamentos estejam em conformidade com as normas de segurança.
• Educação e conscientização: Promover campanhas de conscientização sobre os perigos de fios expostos e a importância de manter distância deles pode ajudar a prevenir acidentes.
• Ação comunitária: A comunidade pode se mobilizar para reportar fios danificados às autoridades competentes, garantindo um ambiente mais seguro para todos.

Um Lamento pela Perda

Esse trágico acidente não é apenas uma estatística, mas uma lembrança dolorosa de como a segurança deve ser prioritária em nossas vidas. A perda de João Victor é profundamente sentida por sua família, amigos e toda a comunidade. À medida que as investigações continuam, esperamos que lições sejam aprendidas e que medidas sejam tomadas para evitar que outras famílias passem por semelhante dor.

Se você se sentiu tocado por essa história e deseja compartilhar suas opiniões ou experiências, sinta-se à vontade para deixar um comentário abaixo. Vamos juntos buscar formas de promover um ambiente mais seguro para nossas crianças.